O que é o amor?

O amor afinal o que é?

Substantivo abstrato difícil de compreender. A primeira vista temos: Romeu e Julieta, Otelo e Desdêmona, Julia Roberts em “Uma linda mulher”, afinal de contas o que é o amor? Em nome dele já foram feitas guerras, crimes e loucuras, mas também obras grandiosas, jornadas, alianças militares, traições. Fácil de falar, assunto corriqueiro, sobretudo difícil de definir. Há todo tipo de abordagem sobre o sentimento que move o mundo.

As distinções do amor

Primordialmente há um desejo humano em definir tudo que existe, portanto nada mais natural com o amor. Nesse sentido temos três tipos, a saber: O Ágape, Philos e Eros.

O Ágape é um dos vocábulos existentes no idioma grego cujos significado é amor. É geralmente referenciado ao aspecto divino e incondicional. Ele é o amor afetivo, sem conteúdo sexual, por isso mesmo tido como mais puro.

Nesse diapasão temos na sequência o Philos cuja essência é ser fraternal, trata da lealdade e devoção ao objeto amado. O Philos é o amor de dedicação e amizade, um sentimento de afeição entre iguais.

Por fim temos o Eros, finalmente o amor mais carnal, de conotação sexual. O amor de extremos, o que corteja a loucura e faz fronteira com o ódio, certamente o mais perigoso dos três.

Seria o nobre sentimento um idioma, por que não? Tal qual as tempestuosas obras de Shakespeare o amor pode ser expresso de várias formas diferentes. Falamos em três tipos e agora surge uma ideia, a expressão em cinco modos.

Seja como for, atualmente não se pode falar em amor sem as obras literárias contemporâneas que buscam esmiuçar o sentimento. Assim um pastor batista americano Gary Chapman, de formação acadêmica em psicologia enquadrou o sentimento em um livro, “As cinco linguagens do amor”.  O best seller publicado em 1992 apresenta cinco maneiras pelas quais alguém expressa ou sente o amor. Desse modo temos quais maneiras os parceiros românticos expressam e experimentam o amor, que Chapman chama de “linguagens”. Essas linguagens são: servir, presentear, o toque físico, o compartilhamento de tempo de qualidade e palavras de afirmação, este último a verbalização positiva do sentimento.

O amor através da história

A história humana é repleta de casos de amor, a maioria vive apenas nas lembranças pessoais, todavia há alguns exemplos inspiradores, a seguir visitaremos alguns casos:

O mais grandioso e famoso amor está eternizado na Índia em um suntuoso palácio, não ocorreu nele. O amor é o palácio Taj Mahal ; em meados do século XVII, o imperador Shah Jahan ficou viúvo e inconsolável. Para homenagear  Aryumand Begam, sua amada mãe de 14 filhos seus, Jahan erigiu um palácio em mármore branco, a obra durou 21 anos. Sobre túmulo onde repousava a esposa hoje há um mausoléu visitado por milhões todos os anos.

Philos, ou Ágape, como não se lembrar da devoção dos cães por seus donos? Não está determinado quando começou essa relação, entretanto é sempre comovente a dedicação sem esperar nada em troca. A fidelidade canina foi retratada de maneira magistral no filme “Sempre ao seu lado”. No filme Richard Gere é um professor que encontra um cão abandonado dá a ele o nome de Hachiko. Sempre que ia trabalhar Hachiko acompanhava seu dono à estação e aguardava seu retorno. Todavia seu dono sem retornar morre. O fiel cão esperou para recebê-lo até sua morte após nove anos todos os dias em frente à estação. Hoje a relação entre o homem e seu cão tem por testemunha uma estátua de Hachiko, um cão Akita na estação Shibuya, em Tóquio.

O verbo que dá vida ao substantivo e o materializa

Muitos mais poderiam ser ilustrados neste artigo, Marco Antônio e Cleópatra, dois impérios trocados por uma tragédia, Eduard VIII herdeiro do maior império de sua época e Wallis Simpson, o Rei deixou o trono após 11 meses para se casar com uma plebeia. Helena de Tróia, a quem amava: Páris, o sedutor ou Menelau seu marido, que a reconquistou a custa de muito sangue derramado? Perón e a amada de uma nação Evita Perón.

Afinal mais produtivo que tergiversar, teorizar sobre o que é o amor é amar. O substantivo dá lugar ao verbo para que seja vivo, faça sentido e sirva como o cimento para a sociedade. Uma música não explica, mas mostra o caminho pela paz e prosperidade mundiais “All we need is Love”- tudo o que precisamos é de amor.

Por Mark Francis

 

 

 

 

 

 

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