O naufrágio do Titanic

O naufrágio do Titanic surpreendeu o mundo!

“Nem Deus afunda o Titanic!”.  A fama não era à toa. O naufrágio do Titanic pegou o mundo de surpresa a engenharia revolucionária no estado-da-arte fazia dele o primeiro navio com compartimentos estanques (isolados e independentes) que garantiriam a flutuação quase a toda prova. Tal princípio implica em que, caso a água invadisse um compartimento, os demais seriam responsáveis pela flutuação ser preservada.

O colosso naval britânico colidiu com um iceberg por volta das 23h40min do dia 14 e afundou na madrugada do dia 15 de abril de 1912, no Atlântico Norte. A viagem inaugural era entre Southampton no reino Unido e a cidade de New York. Havia 2224 pessoas a bordo, a maioria dormia no momento do impacto, mais de 1500 pereceram. A veloz embarcação singrava o gélido Atlântico Norte à 22 nós, aproximadamente 40 km/hora. A colisão abaixo da linha d’agua alagou seis de seus dezesseis compartimentos. O Titanic era capaz de suportar até quatro compartimentos alagados.

O navio estava a 41 quilômetros por hora e pouco mais de duas horas depois afundou. Logo a embarcação, como relata o filme partiu em duas partes, seus destroços localizados em 1985  estão separados por centenas de metros a 3.843 metros de profundidade próximos à costa canadense.

Titanic – O filme

Titanic filme de 1997 é um blockbuster que mostra uma estória de amor tendo como pano de fundo a fatídica viagem inaugural do Titanic. Escrito, coproduzido e tendo como diretor o consagrado James Cameron. Na obra os personagens de Leonardo di Caprio e Kate Winslet, ela noiva de outro e pertencendo a diferentes classes sociais, se apaixonam. A obra cinematográfica coproduzida pela Paramount e 20th Century Fox foi ao filme mais caro até então produzido, custou por volta de 200 milhões de Dólares. O sucesso foi proporcional ao custo, teve 14 indicações e venceu 11 Oscars. Pela primeira vez um filme arrecadou mais de um bilhão de Dólares, chegou a mais de 2, 2 bilhões.

Naufrágio do Titanic – premonições ou coincidências

O escritor Morgan Robertson, homem do mar e escritor americano, antes de tudo mais parece ser um visionário, quer saber o por quê? Robertson, a quem se atribui a invenção do periscópio, escreveu em 1898 uma pequena obra literária Futility, ou “Os destroços do Titan”. No romance o HMS Titan era um navio britânico (HMS significa: Her Majesty Ship- navio de sua majestade, em tradução livre).

Esse transatlântico do romance, de maneira idêntica, afunda após bater em um iceberg. Coincidência? Talvez, então que tal mais algumas? Igualmente as características elementares dos dois navios também confundem mais ainda: o comprimento do navio, a velocidade no momento da colisão com o iceberg, a quantidade de número de botes e ainda o número de compartimentos à prova d’água, o número de vítimas são parecidos. do mesmo modo o nome do capitão dos navios o real e o da ficção é Comandante Smith e ambos os acidentes ocorrem no mês de abril. E assim fechamos com chave-de-ouro com os fatos a seguir:

Seis anos antes, em 1892, um jornalista inglês William Thomas Stead descreveu semelhante estória de desastre de navio colidindo com iceberg. Em seguida, vinte anos depois Thomas Stead seguiu em viagem para os EUA. O infortúnio do jornalista foi escolher como transporte navio o HMS Titanic, o de verdade.

Ainda nesse sentido em 1935, nesse ano, o cargueiro Titanian transportava carvão da Inglaterra para o Canadá. O responsável pela vigia era William Reeves, o marinheiro, nascido no mesmo dia do desastre do Titanic, alegou um pressentimento para mandar o navio parar, ato contínuo constatou-se a presença de ameaça de icebergs logo adiante.

Titanic – O nome ainda lembra tragédia

Por fim chegamos a 18 de junho de 2023, um submersível por nome Titan, operado com fins turísticos pela  OceanGate Expeditions, perdeu contato em excursão levando cinco pessoas para visitar os destroços do Titanic. Iniciada uma operação de busca e resgate com vários recursos dos EUA e Canadá.

Finalmente, após quatro dias depois a Guarda Costeira norte-americana e a empresa operadora do Titan confirmaram a pane catastrófica do submersível e morte dos cinco ocupantes. De igual maneira os destroços do Titan repousam agora próximos à proa do Transatlântico Titanic. O nome ainda parece ter peso nessa história de tragédia no mar.

 

Por Mark Francis

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