Os Dinossauros, lagartos terríveis
Os Dinossauros e a nossa imaginação… filmes com essas criaturas são um atrativo extra às películas de ação, como a franquia Jurassic World Dinossauros, ou lagartos terríveis, como nos assusta a origem etimológica do termo são um convite à imaginação. Esta nomenclatura intrigante proposta por Richard Owen em 1842 refere-se aos esqueletos e fósseis de animais exóticos, alguns colossais que são considerados extintos.
À primeira vista a extinção destes monstros que ainda habitam no imaginário humano ocorreu há cerca de 65 milhões de anos. Por não conseguirem equilibrar a temperatura corporal sem influência do meio-ambiente esses animais teriam experimentado a extinção em uma abrupta queda da temperatura do planeta. A mera erupção de um vulcão como o Krakatoa já teve efeito de resfriamento em escala global, entretanto a teoria mais aceita é que um asteróide é o culpado.
O autor da catástrofe deve ser um asteróide, com aproximadamente 10 km de tamanho, cuja cratera de 180 Km de diâmetro os cientistas encontraram em 1990 na Península de Iucatã, no México. A queda deste gerou uma explosão cuja energia estimada em 100 trilhões de toneladas de TNT, causou uma série de terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis. A maior consequência veio a seguir, os detritos na atmosfera bloquearam a luz solar e a Terra esfriou além do que a adaptação os enormes animais podia suportar.
A grande presença do mineral Irídio nas rochas do período Cretáceo reforça a teoria do meteorito, esse metal é raro na Terra, mas abundante em corpos celestes. Os poucos animais que escaparam à hecatombe foram os ancestrais das aves, estas são parentes distantes dos dinossauros.
Seja como for nosso planeta experimentou quatro ou cinco extinções em massa, estas levaram ao desaparecimento completo de espécies inteiras. Fósseis e outros achados arqueológicos são testemunhas desse passado caótico.
Fósseis vivos
Nesse sentido temos questionamentos folclóricos com os supostos avistamentos de Megalodon, o tubarão gigantesco que habitou nos mares há milhões de anos o megalodonte, cujo nome significa “dente grande”. Estima-se, pelos seus vestígios que ele podia crescer até 18 metros de comprimento e pesar 60 toneladas.
Outros são mais imaginativos como é, por exemplo, o caso do mítico monstro Lago Ness. Seja como for, essa extinções aceleraram a evolução na Terra dando espaço para o domínio de uma espécie com menos atributos físicos.
Convivência de dinossauros com humanos?
A distância temporal entre humanos e dinossauros é abissal, contudo há teóricos que supõe a coexistência entre as espécies. Um pressuposto do conhecimento científico é que este possa ser contestado. Assim sendo não podemos simplesmente ignorar, por mais absurda que possa parecer tal hipótese merece o escrutínio da ciência.
É possível que homens e dinossauros tenham convivido? A arqueologia responde de modo absoluto que não! No entanto há na própria arqueologia fatos que apresentam uma incongruência, ou teimam em não se alinhar com a teoria mais aceita. Pinturas rupestres no estado de Utah, nos Estados Unidos mostram claramente a imagem de um dinossauro retratado por nossos antepassados. Mas como isso é possível? Fraude ou imaginação do artista? Na antiga “cidade perdida” de Angkor no Cambodia um templo retrata em relevo o que parece ser um dinossauro em meio a aves, macacos e búfalos. Essas duas supostas evidências do convívio entre dinossauros e humanos estão separadas por grandes distâncias no tempo e no espaço.
A imaginação além dos fatos
Embora a ideia da convivência entre humanos e dinossauros seja emocionante, estes foram extintos há 65 milhões de anos ao passo que os primeiros hominídeos apareceram entre 6 e 7 milhões de anos. Todavia a arqueologia ainda não é capaz de apontar uma explicação plausível que contemple as artes antigas com a distância cronológica da existência das espécies em questão. Ainda há espaço para especular até que seja possível explicar ou refutar o quanto nossos antepassados imaginaram os monstros das lendas ou interagiram caçando e sendo caçados.
Por Mark Francis