A arca da aliança – história e estórias

A arca da aliança entre Deus e o povo de Israel

A primeira vista trata-se de um baú, a Arca da aliança é conceitualmente uma caixa com a função de guardar algo importante.  A arca foi trazida de volta dos livros religiosos e de história pelas mãos de um famoso arqueólogo e aventureiro de Hollywood. O filme “Indiana Jones e os caçadores da arca perdida” conta a luta entre o bem e o mal pela posse do instrumento sagrado.

Como era a arca da aliança

Dois livros da Bíblia citam a criação da arca da aliança, são eles o livro de Êxodo e o de Deuteronômio. A distinção fundamental entre as duas versões é que a primeira fala em uma arca feita madeira e coberta em ouro e a segunda fala só em madeira.

Desde já, segundo o livro de Êxodos sua construção seguiu a estrita orientação de Deus. Assim esta tinha formato retangular, feita em madeira de acácia toda coberta de ouro, por dentro, bem como por fora. Agora no tocante às medidas, descrita em côvados, é algo com o comprimento de 1,1 m e de largura e altura iguais com aproximadamente 70 cm. A tampa da arca tinha emolduradas as imagens de dois querubins voltados um de frente para o outro e suas asas cobriam a tampa.

A respeito das instruções divinas temos os seguintes textos da bíblia hebraica: “Peça-lhes que façam uma arca de madeira de acácia – dois côvados e meio de comprimento, um côvado e meio de largura e um côvado e meio de altura. Sobreponha-o com ouro puro, tanto por dentro como por fora, e faça um molde de ouro ao redor”, livro de Êxodo 25: 10-11. Em seguida havia mais instruções específicas: “Os querubins devem ter suas asas abertas para cima, cobrindo a tampa com eles. Os querubins devem encarar um ao outro, olhando para a tampa”. Livro de        Êxodo 25:20.

A importância da Arca da aliança

O conteúdo da arca possui três itens: as duas tábuas da Lei de Deus, com os dez mandamento; o cajado de Arão, que floresceu e um pote contendo o maná. O povo hebreu  peregrinava do Egito para a Terra Prometida e a arca ficava ao  centro do tabernáculo – o santuário ambulante do povo hebreu. A Arca para o povo hebreu à época era considerada como a presença palpável de Deus e assim não era banalizado seu acesso, manuseio e conservação. A Bíblia aponta que eram necessárias duas varas para conduzi-la nos deslocamentos, pois a arca não podia ser tocada.

A história bíblica relata a tomada da arca pelo povo filisteu, contudo a posse trouxe tantos infortúnios, como pragas e doenças que eles a devolveram. Todavia no caminho de volta houve a morte de 70 homens que olharam o interior da arca.

Foi o rei Davi que determinou que a Arca viesse para a capital Jerusalém e construíssem  um templo para guardá-la. Este templo idealizado por Davi ficou pronto no governo de seu filho, o rei Salomão, que construiu o primeiro templo.

O desaparecimento da arca da aliança

Consta que o rei da Babilônia Nabucodonosor ao tomar a cidade de Jerusalém em 587 a.C. Determinou ao general comandante da guarda real que incendiassem o templo de Salomão. Então após o incêndio que destruiu o templo a arca passou a ter o destino ignorado. Os católicos crêem na explicação do livro de Macabeus II, no qual o profeta Jeremias mandou escondê-la numa caverna do monte Nebo, Noroeste da Jordânia.

Nesse meio tempo surgiram história que destinam a arca à Etiópia e está agora na Igreja de Nossa Senhora Maria de Sião em Axum.  Existem versões de que a a arca esteja em Jerusalém, em Meca na Arábia Saudita ou  ainda e mesmo na Nova Guiné. Em suma, há muita especulação e poucos fatos concretos para apoiar a localização da arca, caso esta atualmente exista.

Portanto o mistério segue e as estórias povoam a história de um dos mais famosos artefatos da humanidade. O último livro da Bíblia diz que a humanidade vai reencontrar a arca da aliança nos últimos dias do mundo como o conhecemos, no Apocalipse. Assim temos que Apocalipse cujo significado é revelação aponta o reaparecimento da arca da aliança, talvez seja mesmo necessário esperar pelo definitivo esclarecimento do objeto tão famoso.

 

Por Mark Francis

 

 

 

 

 

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