Os Moais da Ilha de Páscoa

A Ilha de Páscoa, o umbigo do mundo

Os Moais da Ilha de Páscoa vivem em um sítio distinto isolado no oceano Pacífico, a Ilha também é conhecida como Rapa-Nui. É  um lugar enigmático, esse pequeno pedaço de terra de apenas 166 km², é lar de uma das maiores maravilhas arqueológicas do mundo: os Moais. A ilha de Páscoa é parte do território chileno e esta a mais de 3000 km de distância, devido ao isolamento é chamada de “umbigo do mundo”. O conjunto arqueológico chegou a ser um dos finalistas na escolha das 7 maravilhas do mundo moderno, cuja lista final você pode conferir aqui.

As icônicas imagens antropomórficas, tal qual guardiões se destacam contra o horizonte azul da ilha. Essas gigantescas estátuas de pedra esculpidas por uma civilização antiga despertaram a curiosidade e o fascínio de pessoas de todo o mundo.  Neste artigo, exploraremos a história por trás dos moais, seu significado cultural e o impacto no turismo atual.

Os Moais da Ilha de Páscoa

Os antigos habitantes polinésios da ilha ergueram os moais entre os séculos X e XVI, desde já é uma realização incrível da engenharia e escultura dos povos pré-colombianos. Essas estátuas monolíticas, que variam em tamanho e estilo, esculpidas a partir de rochas vulcânicas das pedreiras locais denotam alto grau de zelo em sua construção. A forma distintiva dos moais é caracterizada por cabeças alongadas e torsos retangulares, muitas vezes exibem intrincados detalhes faciais esculpidos.

São ao todo 887 moais possuem a altura média de 4 metros e chegam a pesar até 14 toneladas, contudo o maior de todos tem 10 metros de altura e peso por volta das 75 toneladas. Não se sabe ao certo o seu propósito, mas a teoria mais aceita é que se trata de uma homenagem a líderes mortos, o que explicaria o fato de estarem todos de costas para o mar e de frente para as aldeias.

Cientistas ainda debatem a razão da construção dos moais e as técnicas de transporte utilizadas. Alguns acreditam que eles representam de ancestrais venerados, enquanto outros sustentam a teoria de que tinham significados religiosos e pois estão colocados em plataformas cerimoniais chamadas “ahu”, destes altares há mais de 240 espalhadas na ilha. Essas plataformas também possuíam estruturas secundárias chamadas de “topknots“, que são grandes pedras usadas como coroas nos moais. A construção erigida verticalmente são um testemunho do conhecimento técnico e espiritual do povo Rapa-Nui.

A preocupação com a cultura Rapa-Nui

Os moais desempenham um papel significativo no turismo da Ilha de Páscoa. Assim como sua aura de mistério as histórias que os cercam atraem visitantes de todo o mundo. Muitos turistas vêm à ilha não apenas para testemunhar a grandiosidade das estátuas, bem como para mergulhar na rica cultura e na beleza natural que a ilha oferece. O turismo sustentável é uma preocupação crescente, e busca preservar tanto os moais quanto o ambiente em que estão inseridos.

A preservação dos moais tem variáveis intrincadas , por exemplo, a exposição prolongada à umidade, ventos salinos e erosões causam danos significativos a algumas das estátuas.  Restaurações cuidadosamente planejadas e o controle do acesso de turistas são essenciais para garantir a longevidade dos moais.

Enfim é possível constatar que os moais da Ilha de Páscoa são muito mais do que simples estátuas de pedra. Definitivamente eles encapsulam a história e a espiritualidade de um povo que deixou um legado duradouro. A Ilha de Páscoa continua, acima de tudo, a ser um destino cativante para entusiastas da história atraídos pela aura mística dessas obras de arte. Afinal ao preservar os moais, preservamos a herança cultural e a beleza natural da ilha, garantindo que as gerações vindouras possam apreciar esse tesouro incomparável.

 

Por Mark Francis

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