Inteligência Artificial, o futuro ou o princípio do fim?
Inicialmente temos que A Inteligência Artificial, em inglês Artificial Intelligence segundo o site repositório popular de conhecimento Wikipédia “é um campo de estudo multidisciplinar que abrange várias áreas do conhecimento”.
Há várias aplicações e novas fronteiras para a IA entretanto as mais populares são: Ciência da Computação esta é a precursora ramo genérico da IA, Machine Learning que é a aprendizagem de máquina, Neurociência Computacional e Linguística Computacional. O largo espectro deve-se em parte à raiz do binômio que é a palavra inteligência.
Filosoficamente é um termo de difícil conceituação aplicável tanto a solução de problemas quanto à aquisição e sedimentação de conhecimento. Podemos ter em conta qualidades elementares dessas ferramentas, como habilidade de processo lógico de variáveis e apresentação de um resultado. Além disso, a aprendizagem traduzida no reconhecimento padrões.
O futuro já chegou
Juntamente com tanta novidade vem mais uma avalanche de notícias relacionadas às pesquisas cujos resultados são estarrecedores. Do outro lado do mundo ouvimos que A China criou pela primeira vez um processador feito inteiramente por AI. O Qimeng one é capaz de fazer um chip quatro mil vezes mais rápido que o já popular Chat GPT. O que mais surpreende é porque essa façanha não teve ajuda ou interferência humana. A capacidade do chip produzido ainda está aquém dos processadores top de linha atual, contudo é o rápido avanço observado que aponta para um futuro promissor. Assim como hoje temos pessoa que produzem peças em impressoras 3D, em breve será possível produzir seu próprio chip. Agora que o futuro chegou podemos nos perguntar: as máquinas vão nos desafiar nos dominar e escravizar ou destruir? A ficção científica da telona é cheia de adaptações de romances com essa temática.
Homem X Inteligência Artificial
Primordialmente tivemos em 1997 o jogador de xadrez russo Garry Kasparov ser batido por uma máquina, o Deep Blue. O monstro autor da façanha é um supercomputador criado pela IBM capaz de analisar 200 milhões de posições simultaneamente. A máquina desfiava seu oponente após uma derrota inicial no ano anterior. Assim talvez aí tenha sido a aurora de nossas preocupações como espécie dominante sobre a face da Terra.
Seja como for sempre houve homens à frente do seu tempo, como Isaac Asimov no clássico Eu, robô, lançado em 1950. A obra de Asimov teorizou as três leis fundamentais da robótica, a saber:
- Primeira Lei – Um robô não pode ferir um humano ou permitir que um humano sofra algum mal.
- Segunda Lei – Os robôs devem obedecer às ordens dos humanos, exceto nos casos em que essas ordens entrem em conflito com a primeira lei.
- Terceira Lei – Um robô deve proteger sua própria existência, desde que não entre em conflito com as leis anteriores.
Teria sido o autor um profeta? Religião e ciência, sempre a dicotomia…Do mesmo modo a religião também se preocupa com a inteligência artificial. A igreja Católica, nem tão antecipada como Isaac Asimov, resolveu mais recentemente se debruçar sobre a questão.
Uma cooperação entre a americana SCU, Universidade de Santa Clara da Califórnia e o Vaticano fez surgir ITEC, Instituto de Tecnologia, Ética e Cultura. A pedra fundamental do ITEC, já disponível para download. É um tratado criado pelas mãos de acadêmicos do Direito, Filosofia e Informática. São 140 páginas contendo o pensamento moderno da ética para nortear o desenvolvimento de do conhecimento relacionado a IA.
Vertiginosa a velocidade das mudanças é! – Provalvelmente assim diria o mestre Yoda sobre coisas que pareceriam ficção cientíca há alguns anos. Nesse sentido podemos ver a Neuralink como o tabuleiro de xadrez onde talvez ocorra a fusão de Kasparov e o Deep Blue.
O que esperar do futuro com a Inteligência Artificial?
No princípio de 2018, apareceu no horizonte uma nova empresa de Elon Musk e a Neuralink. Esta empresa visa criar uma interface direta entre o cérebro humano e computador e por intermédio deste, a sistemas eletrônicos e máquinas. À primeira vista a ideia é que a comunicação ocorra wireless (sem fios), ou seja, sem conexões concretas.
Portanto o acesso a máquinas pode ser feito por portadores de necessidades especiais sem que haja ligação direta aos equipamentos. Contudo a proposta disruptiva da Neuralink ainda em fase inicial não tem data para chegar ao mercado.
Por fim, como resultado atualmente, em meados de 2023 um vislumbre do futuro que nos espera com a revolução do advento da Inteligência Artificial. Uma simbiose definitiva? O fim da espécie humana como conhecemos ou apenas mais um degrau de nossa evolução? O tempo já tem a resposta, quem viver verá!
Por Mark Francis.